Em 2006-2009, o financiamento piloto do Instituto Nacional de Saúde das Minorias e Disparidades de Saúde forneceu apoio ao Centro de Pesquisa Participativa da Universidade do Novo México; e o Indigenous Wellness Research Institute, University of Washington, com conselhos de um Think Tank nacional de especialistas acadêmicos e comunitários em CBPR, para iniciar sua pesquisa sobre a ciência da CBPR e a pesquisa engajada na comunidade.
1) Revisões de literatura interdisciplinar de pesquisa colaborativa e engajada na comunidade (Wallerstein et al., 2008); e instrumentos e construções de medição (Sandoval et al., 2011; Pearson et al, 2011);
2) Pesquisa na Internet sobre a adequação de possíveis parcerias e construções de resultados para ~ 100 projetos CBPR; e consultoria especializada com praticantes de CBPR comunitários e acadêmicos;
3) Criação de Modelo conceitual com quatro dimensões;
4) Grupos focais aprofundados principalmente com parceiros comunitários de seis parcerias de pesquisa acadêmica-comunitária trabalhando com populações de minorias étnicas/raciais (4 locais; 2 nacionais) para avaliar a validade de face e aceitabilidade pelos membros da comunidade. Foram identificados quatro construtos transversais: desenvolvimento da confiança; capacidades aprimoradas de ambas as comunidades e parcerias acadêmicas; aprendizado mútuo e diálogo: e necessidade de abordar dinâmicas de poder desiguais em direção a uma estrutura de poder compartilhada mais equitativa (Belone et al, 2016);
5) Estudo de métodos mistos financiado pelo NIH, “Research for Improved Health (RIH)” (2009-2013), com um parceiro adicional como investigador principal, o Centro de Pesquisa de Políticas do Congresso Nacional dos Índios Americanos, para testar o modelo conceitual CBPR e suas quatro dimensões através de uma ampla variedade de projetos de pesquisa CBPR e comunidade financiada pelo governo federal (financiados pelos Native American Research Centers for Health, National Institutes for Health e Indian Health Service). Os métodos utilizados foram duas pesquisas na Internet (~200 parcerias) e sete estudos de caso aprofundados (Hicks et al, 2012; Lucero et al, 2016);
6) Desenvolvimento da primeira validação psicométrica do processo de parceria e escalas de resultados (Oetzel et al, 2015);
7) Desenvolvimento de um conjunto de melhores práticas emergentes ou promissoras com análises das associações entre práticas de parceria selecionadas e resultados de parceria (Duran et al, 2019; Oetzel et al, 2018; Ward et al, 2020; Rodriguez-Espinosa et al, 2020; Wallerstein, Oetzel e outros, 2019).
8) Terceira Etapa: Engage for Equity (E2): Avançando a prática CBPR por meio de um kit de ferramentas de reflexão e medição coletiva (Instituto Nacional de Pesquisa em Enfermagem (NINR)/NIH: 2015-2022: 1 R01 NR015241: PI: Nina Wallerstein): Esta bolsa incluiu refinamento Medidas e métricas em inglês identificadas em bolsas anteriores do NIH para Pesquisa para Melhor Saúde e tradução de dois instrumentos de pesquisa na Internet para o espanhol; realização de pesquisas na Internet sobre 179 diversas subvenções financiadas pelo NIH e 36 projetos-piloto menores; e realização de um teste de controle randomizado de ferramentas e recursos E2, ministrado por workshop versus fornecido por meio de acesso à web. A análise forneceu dados empíricos adicionais sobre caminhos e teorias de mudança e práticas promissoras/melhores (tais como governação estrutural, confiança, tomada de decisão participativa, envolvimento da comunidade em ações de investigação e empoderamento coletivo). A psicometria do instrumento de pesquisa também foi revalidada. Os artigos sobre ferramentas E2 incluíram aprendizados dos workshops; divulgação das ferramentas além das oficinas; e adaptação e utilização do Modelo CBPR em contextos nacionais e internacionais.