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Por Michael Haederle

O tempo é tudo

Médicos UNM Stroke removem coágulos do cérebro até 24 horas após o início dos sintomas

Os médicos que tratam o derrame têm um ditado: o tempo é o cérebro.

O tipo mais comum de derrame ocorre quando um coágulo bloqueia uma artéria do cérebro, interrompendo o suprimento de oxigênio. Quanto mais cedo o coágulo for eliminado e o fluxo sanguíneo restaurado na área afetada, maior será a probabilidade de o paciente ter um bom resultado.

Novos estudos mostram que os pacientes têm uma janela de tempo muito mais longa em que podem se beneficiar dos procedimentos de remoção de coágulos de ponta do que se acreditava anteriormente.

A equipe de AVC 24 horas por dia, 7 dias por semana no Hospital da Universidade do Novo México já implementou as novas recomendações, diz Howard Yonas, MD, presidente do Departamento de Neurocirurgia da UNM.

“Expandimos a janela para 24 horas”, diz Yonas. Até agora, a maioria dos médicos não realizava a trombectomia - nome técnico para a extração de um coágulo - depois de seis horas, com base na suposição de que muito tecido cerebral foi danificado pela privação de oxigênio.

Mas novas maneiras de medir o fluxo sanguíneo no cérebro mostraram que, em muitos casos, o tecido neural ainda está recebendo um pouco de sangue que transporta oxigênio, embora os sintomas de derrame estejam presentes.

"Como o tecido permanece vivo?" Yonas pergunta. “Ele permanece vivo porque a rota de suprimento de sangue não é apenas por aquele único vaso. Há uma teia de vasos menores ao redor do lado de fora do cérebro. O que aprendemos é que, para muitas pessoas, nem tudo se bloqueia. "

A radiologista intervencionista Danielle Sorte, MD, é uma dos três médicos da UNMH que realizam trombectomias. Ela afirma que, apesar da eficácia, o procedimento ainda tem uma aceitação mais ampla.

“Muitas pessoas na comunidade médica nem ouviram falar disso”, diz ela. Mas estudos publicados recentemente em O New England Journal of Medicine estão levando a técnica a um público mais amplo. Agora é considerado um tratamento comprovado e o novo padrão de atendimento.

Décadas atrás, havia pouco que os médicos pudessem fazer para ajudar os pacientes com derrame. “Era uma doença trágica e intratável”, diz Sorte. A introdução da droga dissolvente de coágulos tPA no final dos anos 1980 ofereceu alguma esperança, mas teve que ser administrada logo após o início dos sintomas e funcionou melhor em coágulos em vasos menores.

Na década de 2000, o desenvolvimento de dispositivos de recuperação que podiam ser introduzidos no local de um coágulo por meio de um cateter enfiado na artéria do paciente tornou possível a remoção de coágulos de grandes vasos no cérebro, como as artérias cerebral média e carótida interna.

Sorte e os neurocirurgiões Andrew Carlson, MD, e Christopher Taylor, MD, fornecem cobertura 100 horas para o tratamento de vítimas de derrame que, após estudos de neuroimagem especializados, são consideradas elegíveis para trombectomia. Juntos, eles realizam cerca de 30 dos procedimentos por ano. Mais de XNUMX por cento dos pacientes observam uma recuperação significativa - uma grande melhora quando, não tratados, os pacientes morrem ou sofrem deficiência grave.

Esse número tende a subir, graças a uma rede de comunicações que conecta salas de emergência em 18 hospitais em todo o Novo México com os especialistas em AVC do Hospital UNM. Os especialistas da UNM podem revisar as tomografias computadorizadas desses pacientes e aconselhar se eles devem ser transportados por via aérea para a UNMH para tratamento.

Enquanto isso, os protocolos do pronto-socorro da UNMH encaminham os pacientes com sintomas de derrame para exames de neuroimagem assim que chegam, com os intervencionistas de plantão chegando em meia hora.

“O que as pessoas temem mais do que a morte está sendo neurologicamente devastado”, diz Sorte. “Estamos permitindo que vivam de forma independente e tenham a liberdade da vida que deixaram sem deficiência.

"É realmente emocionante trabalhar em um momento em que há algo que está causando um impacto tão grande."

Categorias: Educação, Saúde, Estudos