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Por Michael Haederle

A necessidade de ter certeza

Programa da UNM tem como alvo o transtorno de abuso de substâncias

O Centro de Ciências da Saúde da UNM há muito tempo é o lar de uma variedade de pesquisas e iniciativas educacionais que visam à epidemia de abuso de substâncias que está varrendo o Novo México.

O novo Centro de Pesquisa e Educação sobre o Uso de Substâncias (SURE) reúne colaboradores de diferentes disciplinas para compartilhar seus conhecimentos e desenvolver novas estratégias para enfrentar o problema.

"Isso realmente abrange um corpo de colaborações entre departamentos aqui no HSC, no campus principal e em nível estadual", diz a diretora do centro, Ludmila Bakhireva, MD, PhD, professora da Faculdade de Farmácia com nomeações cruzadas na Escola de Medicina.

Os parceiros incluem pesquisadores em Pediatria, Medicina Interna, OB-GYN, Medicina Familiar e Comunitária, Neurociências e Psiquiatria e Ciências do Comportamento, bem como Faculdades de Enfermagem e Saúde da População.

“O Centro fornece uma plataforma para esforços interdisciplinares no campo dos transtornos por uso de substâncias para se cristalizar em todas as três áreas da missão acadêmica - bolsa de estudos, educação e serviço profissional”, diz ela.

O SURE Center, que foi estabelecido no início deste ano, também está colaborando em nível estadual com a Associação de Farmacêuticos do Novo México, o Departamento de Saúde, o Conselho de Farmácia, a Rede de Pesquisa da Mente e o Centro de Controle de Envenenamento do Novo México, diz Bakhireva. “Isso nos permite construir programas de extensão em áreas de abuso de substâncias com mais eficiência e alcançar pacientes em áreas rurais e clinicamente carentes”.

Essas parcerias podem levar a novas alianças estratégicas na pesquisa de transtorno por uso de substâncias (SUD), fornecer uma plataforma para orientação de professores juniores e trazer programas de pesquisa de prevenção e tratamento de SUD pré-clínicos, translacionais e clínicos para o Novo México.

O centro também tem objetivos educacionais, diz ela. Seguindo as recomendações do American College of Pharmacy Education e da American Pharmaceutical Association, o centro ajudará a atualizar as diretrizes curriculares para estudantes de farmácia em relação ao controle da dor, práticas seguras de prescrição de opioides e redução de danos e estratégias de prevenção de overdose.

“Espero aprimorar ainda mais nosso currículo já sólido por meio da integração horizontal e vertical de temas relacionados ao uso de substâncias, examinar programas de certificação nessa área para nossos alunos e obter reconhecimento nacional”, diz Bakhireva.

"Acho que isso impulsionaria nosso recrutamento de alunos talentosos."

Os esforços do SURE Center podem ter um impacto direto na redução de mortes por overdoses de opióides prescritos, porque os farmacêuticos são frequentemente os profissionais de saúde mais disponíveis em áreas rurais e carentes, diz Bakhireva. "Estamos tentando fornecer suporte de infraestrutura e treinamento ponto a ponto aos farmacêuticos comunitários para que se envolvam mais ativamente nessas estratégias de redução de danos."

Como exemplo, diz ela, quando os farmacêuticos dispensam analgésicos opioides, eles costumam relutar em mencionar o risco de overdose e sugerir que o paciente também receba uma dose de naloxona, um medicamento comprovado que salva vidas ao reverter rapidamente os sintomas de overdose. No Novo México, os farmacêuticos têm um mecanismo de pedido permanente para dispensar a naloxona sem receita de outro provedor, quando garantido.

“Os farmacêuticos não querem ofender inadvertidamente o paciente”, explica Bakhireva. "Se você mencionar 'overdose', pode ser muito sensível."

Como alternativa, ela sugere, “talvez a melhor maneira de dizer isso seja: 'Você pode ter dificuldade para respirar. Se você está com gripe ou DPOC, esses medicamentos podem retardar sua respiração'. Isso tira o estigma, porque é apresentado como um problema médico. Então, acho que os pacientes podem ser mais receptivos à ideia de tomar naloxona. "

Em um treinamento experimental para farmacêuticos que usam essas estratégias alternativas de envolvimento, "fomos capazes de aumentar a dispensação de naloxona pelos farmacêuticos em três ou quatro vezes", diz Bakhireva. Se esse se tornar o novo padrão, muitas mais vidas podem ser salvas.

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